Não existe ainda tratamento para as formas graves da DMI seca. Alguns suplementos vitamínicos podem retardar a progressão das formas intermédias da doença para a forma avançada. Existem no entanto tratamentos para a forma exsudativa que é aquela que pode provocar perda de visão muito rápida e muito acentuada.
A radioterapia, o Interferon alfa e a remoção cirúrgica dos neovasos foram algumas das terapêuticas tentadas. Contudo, não foi provado qualquer benefício destes tratamentos através de estudos multicêntricos, randomizados e duplamente ocultos. A terapia fotodinâmica com Verteporfina foi considerada o tratamento mais eficaz na DMI até 2007. A descoberta do papel dos anti-angiogénicos na retina, nomeadamente o Ranibizumab, o Aflibercept e mais recentemente o Brolucizumab vieram revolucionar e permitir bons resultados nos casos mais graves de DMI.
A eficácia das injeções intra-vítreas de Ranibizumab, Aflibercept e Brolucizumab ( medicamentos disponíveis na CliniVis, em tratamentos ambulatórios e sob anestesia em gotas) mostrou ser muito superior à da terapia fotodinâmica, conseguindo evitar a progressão da doença em 90% dos casos e mesmo recuperar a acuidade visual em 70% dos pacientes, sobretudo se forem tratados precocemente. Considerando estes resultados é importante que se inicie tratamento o mais precocemente possível e antes que haja perda significativa de visão.